Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/443
Tipo: Dissertação
Título: Vidas em trânsito : da terminalidade à condição de exceção
Autor(es): González, Erika Hurtado
Primeiro Orientador: Silva Neto, João Paulino da
Resumo: No Brasil e no mundo inteiro, as doenças crônicas e as complicações associadas a elas constituem uma das principais causas de morte; muitas pessoas atravessam processos de adoecimento grave com a morte como horizonte final. Devido ao domínio que o conhecimento e práticas biomédicas exercem ainda hoje sobre os processos de saúde-adoecimento-morte, as condições subjetivas desses processos estão sendo negligenciados, o que contribui à criação de ambientes de isolamento e solidão para os doentes no final da vida. Esta pesquisa se orienta pela ideia de que a consciência da proximidade da morte fornece um cenário particular para a reflexão sobre a vida, a morte e sua relação com a doença; baseada principalmente na proposta de Kleinman da separação analítica entre disease (a dimensão corporal/biológica das patologias), illness (a dimensão subjetiva da patologia no doente), a noção de Young de sickness (a dimensão social da doença) e na ideia das illness narratives, as narrativas dos processos de adoecimento. A pesquisa recuperou a través de entrevistas em profundidade as narrativas de três mulheres participantes de um processo de adoecimento para depois apresentá-los no formato de história de vida: Aurora, doente grave sem possibilidade de cura, Isabel e Esther, filhas e cuidadoras da primeira. Durante a fase da análise dos resultados a pesquisa precisou a ampliação do marco teórico interpretativo já que os achados do trabalho desbordaram as considerações teóricas iniciais. Assim, foram incluídas para a análise as propostas da Teoria do Ator-Rede (TAR), especificamente a proposta das realidades múltiplas e as doenças de Anne Marie Mol, as reflexões sobre o sofrimento, a dor e a violência de Veena Das e exceção ordinária de Camila Pierobon. A partir do trabalho de campo e a pesquisa bibliográfica, a pesquisa reflete sobre a doença e sua relação com o tempo e discutir a ideia de terminalidade.
Abstract: En Brasil y en el mundo entero las enfermedades crónicas y las complicaciones asociadas a ellas constituyen una de las principales causas de muerte; muchas personas atraviesan procesos de adolecimiento grave teniendo a la muerte como horizonte final. Debido al dominio que el conocimiento e prácticas biomédicas todavía ejercen sobre los procesos salud-adolecimiento-muerte, las condiciones subjetivas de esos procesos están siendo descuidados, lo que contribuye a la creación de ambientes de aislamiento e soledad para los enfermos en el final de la vida. Esta investigación se orienta por la idea de que la consciencia de la proximidad de la muerte provee un escenario particular para la reflexión sobre la vida, la muerte y su relación con la enfermedad; basada principalmente en la propuesta de Kleinman de la separación analítica entre disease (la dimensión corporal/biológica das patologías), illness, (la dimensión subjetiva da patología en la persona enferma), la noción de Young de sickness (la dimensión social de la enfermedad) y en la idea de as illness narratives, narrativas sobre los padecimientos. La investigación recuperó a través de entrevistas en profundidad las narrativas de tres mujeres participantes de un proceso de adolecimiento para después presentarlos en el formato de la historia de vida: Aurora, enferma grave sin posibilidad de cura, Isabel y Esther, hijas y cuidadoras de la primera. Durante la fase de análisis de los resultados la investigación necesitó ampliar su marco teórico interpretativo, ya que los hallazgos del trabajo desbordaron las consideraciones teóricas iniciales. Así, fueron incluidas para el análisis las propuestas de la Teoría del Actor-Red (TAR), específicamente la propuesta de las realidades múltiples para las enfermedades de Anne Marie Mol, las reflexiones sobre el sufrimiento, el dolor e la violencia de Veena Das y la noción de excepción ordinaria de Camila Pierobon. A partir del trabajo de campo y la investigación bibliográfica la pesquisa reflexiona sobre la enfermedad y su relación con el tiempo y discute la idea de terminalidad.
Palavras-chave: Doença grave
Morte
Sofrimento
Realidades múltiplas
Enfermedad grave
Muerte
Sufrimento
Realidades múltiples
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Roraima
Sigla da Instituição: UFRR
metadata.dc.publisher.department: PRPPG - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
metadata.dc.publisher.program: PPGANTS - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Citação: GONZÁLEZ, Erika Hurtado. Vidas em trânsito: da terminalidade à condição de exceção. 2019. 122f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, 2019.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
URI: http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/443
Data do documento: 2019
Aparece nas coleções:PPGANTS - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Vidas em trânsito_da terminalidade à condição de exceção... Hurtado González.pdfDissertação1,58 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons